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ANEMIAS
ANEMIAS

O que é anemia?

A anemia não é uma doença, mas sim uma manifestação de outras condições que deve ser investigada. Ela ocorre quando há uma redução na quantidade de hemoglobina ou no número de glóbulos vermelhos no sangue, dificultando o transporte de oxigênio para os tecidos do corpo. Isso pode levar a sintomas como fraqueza e cansaço. Diversas causas podem estar por trás da anemia, e é importante identificar a origem para tratar adequadamente.

Principais subtipos de anemia

  1. Anemia ferropriva: é o tipo mais comum e ocorre devido à falta de ferro, um mineral essencial para a produção de hemoglobina. Pode ser causada por alimentação inadequada, perdas de sangue (como em hemorragias ou menstruações intensas) ou dificuldade na absorção do ferro.
  2. Anemia megaloblástica: ocorre quando há deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, substâncias necessárias para a produção de células sanguíneas saudáveis. É comum em pessoas com dietas restritas ou problemas de absorção no trato gastrointestinal.
  3. Anemia de doenças crônicas: associada a condições inflamatórias como artrite reumatoide, doença renal crônica ou infecções prolongadas. Nesses casos, o corpo tem ferro suficiente, mas ele não é utilizado adequadamente para produzir hemoglobina.
  4. Outros tipos: incluem anemia hemolítica (quando os glóbulos vermelhos são destruídos antes do tempo), anemia aplásica (diminuição na produção de células sanguíneas) e anemia falciforme (uma doença genética que altera o formato dos glóbulos vermelhos).

Sintomas comuns

A anemia pode causar sintomas variados, dependendo de sua gravidade e da causa subjacente. Os mais frequentes incluem:

  • Cansaço excessivo e fraqueza.
  • Palidez da pele e das mucosas (como lábios e parte interna dos olhos).
  • Falta de ar, especialmente durante atividades físicas.
  • Tonturas e dor de cabeça.
  • Palpitações ou aceleração dos batimentos cardíacos.

Em casos graves, pode haver queda de pressão arterial e risco de complicações cardiovasculares.

Diagnóstico e tratamentos disponíveis

O diagnóstico da anemia é feito por meio de exames de sangue, como o hemograma, que avalia os níveis de hemoglobina, hematócrito e o tamanho dos glóbulos vermelhos. Outros testes podem ser solicitados para identificar a causa, como dosagem de ferro, vitamina B12, ácido fólico ou função renal.

É fundamental consultar um médico para avaliar a causa da anemia e indicar o tratamento mais adequado. Quanto mais cedo o problema for identificado, maiores as chances de evitar complicações e melhorar a qualidade de vida.

ANEMIA DO IDOSO
ANEMIA DO IDOSO

O que é anemia?

A anemia não é uma doença, mas sim uma manifestação de outras condições que deve ser investigada. Ela ocorre quando há uma redução na quantidade de hemoglobina ou no número de glóbulos vermelhos no sangue, dificultando o transporte de oxigênio para os tecidos do corpo. Isso pode levar a sintomas como fraqueza e cansaço. Diversas causas podem estar por trás da anemia, e é importante identificar a origem para tratar adequadamente.

Principais subtipos de anemia

  1. Anemia ferropriva: é o tipo mais comum e ocorre devido à falta de ferro, um mineral essencial para a produção de hemoglobina. Pode ser causada por alimentação inadequada, perdas de sangue (como em hemorragias ou menstruações intensas) ou dificuldade na absorção do ferro.
  2. Anemia megaloblástica: ocorre quando há deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, substâncias necessárias para a produção de células sanguíneas saudáveis. É comum em pessoas com dietas restritas ou problemas de absorção no trato gastrointestinal.
  3. Anemia de doenças crônicas: associada a condições inflamatórias como artrite reumatoide, doença renal crônica ou infecções prolongadas. Nesses casos, o corpo tem ferro suficiente, mas ele não é utilizado adequadamente para produzir hemoglobina.
  4. Outros tipos: incluem anemia hemolítica (quando os glóbulos vermelhos são destruídos antes do tempo), anemia aplásica (diminuição na produção de células sanguíneas) e anemia falciforme (uma doença genética que altera o formato dos glóbulos vermelhos).

Sintomas comuns

A anemia pode causar sintomas variados, dependendo de sua gravidade e da causa subjacente. Os mais frequentes incluem:

  • Cansaço excessivo e fraqueza.
  • Palidez da pele e das mucosas (como lábios e parte interna dos olhos).
  • Falta de ar, especialmente durante atividades físicas.
  • Tonturas e dor de cabeça.
  • Palpitações ou aceleração dos batimentos cardíacos.

Em casos graves, pode haver queda de pressão arterial e risco de complicações cardiovasculares.

Diagnóstico e tratamentos disponíveis

O diagnóstico da anemia é feito por meio de exames de sangue, como o hemograma, que avalia os níveis de hemoglobina, hematócrito e o tamanho dos glóbulos vermelhos. Outros testes podem ser solicitados para identificar a causa, como dosagem de ferro, vitamina B12, ácido fólico ou função renal.

É fundamental consultar um médico para avaliar a causa da anemia e indicar o tratamento mais adequado. Quanto mais cedo o problema for identificado, maiores as chances de evitar complicações e melhorar a qualidade de vida.

TROMBOFILIAS
TROMBOFILIAS

O que é trombofilia?

Trombofilia é uma condição que aumenta a propensão do sangue a formar coágulos de maneira anormal. Em situações normais, a coagulação é um mecanismo importante para prevenir hemorragias. No entanto, em pessoas com trombofilia, esse processo pode ocorrer de forma excessiva, aumentando o risco de trombose (formação de coágulos nos vasos sanguíneos).

Durante a gestação, o corpo naturalmente apresenta um aumento na capacidade de coagulação como forma de proteger a gestante contra sangramentos no parto. Em mulheres com trombofilia, esse estado pode ser amplificado e aumentar os riscos de complicações relacionadas a coágulos.

Trombofilia e sua relevância na gestação

A trombofilia pode interferir no curso da gestação de diversas formas, incluindo:

  • Perdas gestacionais recorrentes, especialmente no segundo e terceiro trimestres.
  • Retardo de crescimento fetal, devido à formação de coágulos que prejudicam o fluxo sanguíneo para a placenta.
  • Descolamento prematuro da placenta.
  • Episódios de trombose materna

Por isso, mulheres com histórico de trombose, perdas gestacionais ou complicações obstétricas devem ser avaliadas pelo hematologista. 

Principais tipos de trombofilia

  1. Hereditária: presença de mutações em genes específicos relacionados ao processo de coagulção e sua modulação
    • Mutacão do Fator V de Leiden: alteração genética que aumenta a resistência à ação anticoagulante da proteína C ativada.
    • Mutacão no gene da protrombina (Fator II): resulta em maior produção de protrombina, aumentando o risco de coágulos.
    • Deficiência de proteína C, proteína S ou antitrombina: proteínas que ajudam a prevenir a formação de coágulos.
  2. Adquirida:
    • Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF): uma condição autoimune em que o organismo produz anticorpos que interferem na coagulação. 

Diagnóstico de trombofilia na gestação

O diagnóstico de trombofilia envolve uma avaliação detalhada do histórico médico da paciente, incluindo:

  • Histórico de trombose ou complicações obstétricas.
  • Exames de sangue para detectar mutações genéticas ou deficiências proteicas.
  • Testes específicos para anticorpos antifosfolípides em casos suspeitos de SAF.

Tratamentos e cuidados durante a gestação

O manejo da trombofilia na gestação é essencial para reduzir os riscos para a mãe e o bebê. As estratégias incluem:

  1. Uso de anticoagulantes:
  2. Monitoramento rigoroso:
  3. Cuidados no parto:
  4. Pós-parto:

A trombofilia na gestação exige atenção especial e acompanhamento próximo por hematologista experiente. Com o diagnóstico e o manejo adequados, é possível minimizar os riscos e garantir uma gestação saudável para a mãe e o bebê.

LINFOMAS
LINFOMAS

O que é o linfoma?

O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, que é parte do sistema imunológico do corpo. Ele ocorre quando linfócitos, um tipo de célula branca do sangue, crescem e se dividem de maneira descontrolada. Esses linfócitos anormais podem se acumular em linfonodos, medula óssea e outros órgãos, prejudicando o funcionamento normal do sistema imunológico.

O sistema linfático é composto por linfonodos (gânglios linfáticos), vasos linfáticos, baço, timo e tonsilas, sendo essencial para combater infecções e manter o equilíbrio dos fluidos corporais.

Principais tipos de linfoma

Os linfomas são classificados em dois grandes grupos:

  1. Linfoma de Hodgkin (LH)
  2. Linfoma Não Hodgkin (LNH)

 

Sintomas comuns

Os sintomas do linfoma podem variar dependendo do tipo e da localização da doença, mas os sinais mais frequentes incluem:

  • Aumento indolor dos linfonodos no pescoço, axilas ou virilha.
  • Febre persistente e sem causa aparente.
  • Suores noturnos excessivos.
  • Perda de peso inexplicada.
  • Fadiga e cansaço extremo.
  • Dor ou desconforto abdominal, se houver aumento de órgãos como baço ou fígado.

Diagnóstico

O diagnóstico do linfoma geralmente envolve:

  1. Exame físico:
  2. Biópsia:
    • Remoção de linfonodo ou tecido afetado para análise e confirmação diagnóstica. 
  3. Exames de imagem:
    • Tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) ou PET-CT para determinar a extensão da doença.
  4. Exames de sangue:
    • Avaliação do comprometimento pela doença e do estado geral do paciente.
  5. Aspiração e biópsia de medula óssea:
    • Para estadimaento da patologia. 

Tratamentos disponíveis

O tratamento do linfoma depende do tipo, subtipo, estágio da doença e condição geral do paciente. As opções incluem:

  1. Quimioterapia:
  2. Radioterapia:
  3. Terapias-alvo:
  4. Imunoterapia:
  5. Transplante de medula óssea ou de células-tronco:

O linfoma é uma condição tratável, e muitos pacientes alcançam a cura ou controle a longo prazo da doença. O diagnóstico precoce e o acompanhamento com hematologista experiente é fundamental para o  sucesso do tratamento.

MIELOMA
MIELOMA

O que é mieloma?

O mieloma, também conhecido como mieloma múltiplo, é um tipo de câncer que afeta as células plasmáticas, um tipo de glóbulo branco produzido na medula óssea. As células plasmáticas saudáveis ajudam a combater infecções produzindo anticorpos, mas no mieloma, essas células tornam-se anormais e começam a produzir uma grande quantidade de um anticorpo defeituoso chamado paraproteína. Essa proteína não desempenha funções úteis e pode causar danos aos rins e outros órgãos.

A doença geralmente afeta múltiplos locais do corpo onde a medula óssea está presente, como coluna, costelas e pelve.

Principais subtipos

Embora o mieloma seja frequentemente referido como "mieloma múltiplo", ele pode ser classificado em diferentes formas:

  1. Mieloma indolente:
    • Cresce lentamente e pode não necessitar de tratamento imediato.
  2. Mieloma ativo ou sintomático:
    • requer tratamento imediato.
  3. Plasmocitoma isolado:
    • Forma localizada de mieloma que afeta apenas um osso ou tecido.

Sintomas comuns

Os sintomas do mieloma podem variar, mas os mais comuns incluem:

  • Dores ósseas: Especialmente na coluna e costelas, causadas pelo enfraquecimento dos ossos.
  • Fraturas espontâneas: Devido à perda de densidade ósseae lesões liticas
  • Anemia: Provocando fraqueza, fadiga e palidez.
  • Infecções recorrentes: Devido à supressão do sistema imunológico.
  • Insuficiência renal: Causada pelo acúmulo de paraproteínas.
  • Hipercalcemia: Altos níveis de cálcio no sangue, levando a sintomas como náuseas, confusão mental e sede excessiva.

Diagnóstico

O diagnóstico do mieloma envolve:

  1. Exames de sangue:
    • Dosagem de paraproteínas e cálcio sérico.
    • Avaliação da função renal.
  2. Detecção da proteína monoclonal
  3. Exames de imagem:
    • Raios-X, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) para detectar lesões ósseas; ou PET-SCAN
  4. Bópsia de medula óssea:
    • Confirma o diagnóstico ao identificar células plasmáticas anormais na medula.

Tratamentos disponíveis

O tratamento do mieloma depende da gravidade e da condição geral do paciente. As opções incluem:

  1. Quimioterapia:
    • Uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas.
  2. Terapias direcionadas:
    • Medicamentos que atacam alvos específicos nas células plasmáticas anormais.
  3. Imunoterapia:
    • Estimula o sistema imunológico para combater o Mieloma.
  4. Transplante de medula óssea:
  5. Tratamento de suporte:
    • Inclui medicamentos para perda de massa óssea, controlar a dor, tratar a anemia, níveis de cálcio e infecções.

O mieloma é uma doença crônica que  pode ser controlada por muitos anos com os tratamentos disponíveis. 

 

 

DISTURBIOS DA COAGULAÇÃO
DISTURBIOS DA COAGULAÇÃO

O que são?


Os distúrbios da coagulação são condições em que o processo normal de coagulação sanguínea é alterado, levando a dificuldades para formar coágulos (hemorragias excessivas) ou a formação de coágulos anormais (trombose). Esse processo de coagulação é fundamental para prevenir hemorragias graves, e qualquer alteração pode ser perigosa.

Subtipos de Doenças
Os distúrbios da coagulação podem ser divididos em várias condições, entre as mais comuns:

  1. Hemofilia
    • Tipo A: Deficiência no fator VIII da coagulação.
    • Tipo B: Deficiência no fator IX da coagulação.
  2. Doença de Von Willebrand
    • Tipo 1: Deficiência leve de fator von Willebrand.
    • Tipo 2: Deficiência moderada de fator von Willebrand, com alterações funcionais.
    • Tipo 3: Deficiência grave de fator von Willebrand.
  3. Deficiência de Vitamina K
    • A vitamina K é essencial para a produção de vários fatores de coagulação. Sua deficiência pode causar sangramentos excessivos.
  4. Trombofilia
    • Distúrbios que aumentam o risco de formação de coágulos sanguíneos, como a síndrome antifosfolípide, e defeitos nos fatores de coagulação (ex: mutação do fator V Leiden).

 

Manifestações Clínicas
As manifestações podem variar de acordo com o tipo e a gravidade do distúrbio, mas incluem:

  • Sangramentos frequentes e fáceis, mesmo sem causa aparente (hematomas).
  • Hemorragias prolongadas após cortes, cirurgias ou lesões.
  • Sangramento nas articulações, especialmente em casos de hemofilia.
  • Sangramentos nas gengivas, nariz ou urina com coloração avermelhada.
  • Dificuldade para estancar sangramentos.
  • No caso da trombofilia, pode haver sintomas relacionados à formação de coágulos, como dor, inchaço e alterações na cor da pele (geralmente nas pernas) e até complicações como trombose venosa profunda ou embolia pulmonar.

 

Diagnóstico
O diagnóstico dos distúrbios da coagulação geralmente é feito através de:

  1. Exames especificos para avaliação das etapas da coagulação sanguínea
    • Hemograma completo.
    • Tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA), para verificar a eficiência da coagulação.
    • Testes específicos para fatores de coagulação, como fator VIII, IX, ou fator von Willebrand, conforme o caso.
  2. História Clínica
    • Avaliação dos sintomas e histórico familiar, já que muitos distúrbios da coagulação têm caráter hereditário.
  3. Testes Genéticos
    • Para confirmar mutações genéticas em casos de distúrbios como hemofilia ou trombofilia.

 

Tratamento
O tratamento depende do tipo de distúrbio e da gravidade do caso:

  1. Hemofilia e Doença de Von Willebrand
    • Reposição de Fatores de Coagulação: Pacientes podem precisar de infusões regulares de fatores de coagulação ausentes.
    • Desmopressina: Para alguns tipos de doença de Von Willebrand, pode ser usada para estimular a liberação do fator von Willebrand.
  2. Deficiência de Vitamina K
    • Suplementação de Vitamina K: Administra-se vitamina K para corrigir a deficiência e melhorar a coagulação.
  3. Trombofilia
    • Anticoagulantes: Medicamentos como varfarina ou heparina são usados para prevenir a formação de coágulos.
    • Mudanças no estilo de vida: Em casos mais leves, pode ser necessário ajustar hábitos como evitar o uso de anticoncepcionais hormonais. 
HEMACROMATOSE OU FERRITINA ALTA
HEMACROMATOSE OU FERRITINA ALTA

O que é hemocromatose?

A hemocromatose é uma condição caracterizada pelo acúmulo excessivo de ferro no organismo. Normalmente, o corpo regula a absorção de ferro a partir da alimentação, mas, em pessoas com hemocromatose, essa regulação é deficiente, resultando em altos níveis de ferro que podem se depositar em órgãos como fígado, coração e pâncreas. Se não tratada, pode causar danos às funções desses órgãos.

A hemocromatose pode ser causada por fatores secundários, como doenças hepáticas, transfusões frequentes de sangue. E pode ser hereditária/familiar, doença genética que afeta os mecanismos de controle do ferro.

Sintomas e manifestações clínicas

Os sintomas da hemocromatose podem variar e frequentemente são inespecíficos nos estágios iniciais. Algumas manifestações incluem:

  • Cansaço extremo e fraqueza.
  • Dores nas articulações, especialmente nas mãos.
  • Alteração na coloração da pele, que pode ficar mais escura. 
  • Dor abdominal e aumento do fígado.
  • Disfunção erétil ou perda de libido.
  • Distúrbios menstruais nas mulheres.
  • Em estágios avançados, pode levar a complicações como cirrose, diabetes, insuficiência cardíaca ou arritmias.

Diagnóstico

O diagnóstico da hemocromatose envolve:

  1. Exames de sangue:
    • Ferritina sérica elevada (indica excesso de ferro).
    • Saturação da transferrina (proporção de ferro transportado no sangue).
  2. Testes genéticos:
    • Para identificar mutações associadas à hemocromatose hereditária.
  3. Exames de imagem:
    • avaliar o grau de acúmulo de ferro nos órgãos.

Tratamentos disponíveis

O tratamento tem como objetivo reduzir os níveis de ferro no corpo e prevenir complicações. As opções incluem:

  1. Flebotomia:
    • Procedimento simples que consiste na retirada de uma quantidade de sangue, semelhante a uma doação. Isso ajuda a reduzir os estoques de ferro no organismo.
    •  
  2. Quelantes de ferro:
    • Medicamentos que ajudam a remover o ferro do corpo, utilizados quando a flebotomia não é uma opção. 
  3. Mudanças na dieta:
  4. Acompanhamento regular:
    • Monitoramento periódico de ferritina e saturação de transferrina.
    • Avaliação de possíveis danos nos órgãos afetados.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado da hemocromatose são essenciais para prevenir complicações graves e garantir uma boa qualidade de vida. Se você apresenta sintomas ou tem histórico familiar da condição, procure um hematologista para avaliação e tratamento adequados. 

MIELODISPLASIA
MIELODISPLASIA

O que é mielodisplasia?

A mielodisplasia, ou síndrome mielodisplásica (SMD), é um grupo de doenças que afeta a medula óssea, o local onde as células sanguíneas são produzidas. Nessa condição, a medula óssea produz células sanguíneas anormais ou insuficientes, o que pode levar a anemias, infecções frequentes e sangramentos.

A mielodisplasia afeta adultos e idosos mais frequentemente. A gravidade varia de casos leves a mais graves, que podem evoluir para leucemia. 

Principais subtipos

As síndromes mielodisplásicas podem ser classificadas em diferentes subtipos com base em características das células sanguíneas e na presença de certas alterações genéticas:

  1. SMD com anormalidades isoladas:

 

  1. SMD com displasia de múltiplas linhagens celulares:
  2. SMD associada a deleção do cromossomo 5q:
    • Uma alteração genética específica está associada.
  3. SMD com excesso de blastos:
    • Caracterizada por um aumento no número de células imaturas (blastos) na medula óssea, com maior risco de evoluir para leucemia aguda.

Sintomas comuns

Os sintomas variam dependendo do tipo e da gravidade da mielodisplasia, mas podem incluir:

  • Fadiga e fraqueza: Devido à anemia.
  • Infecções frequentes: Causadas pela redução de glóbulos brancos saudáveis.
  • Facilidade para sangrar ou formar hematomas: Decorrente da baixa contagem de plaquetas.

Diagnóstico

O diagnóstico da mielodisplasia envolve:

  1. Exames de sangue:
    • Hemograma completo para verificar os níveis das células sanguíneas.
  2. Bópsia de medula óssea:
    • Confirma o diagnóstico e avalia a quantidade de blastos e outras anormalidades.
  3. Testes genéticos:
    • Identificam alterações cromossômicas ou mutações específicas relacionadas à mielodisplasia.

Tratamentos disponíveis

O tratamento da mielodisplasia depende do subtipo, da idade do paciente e da gravidade da doença. As opções incluem:

  1. Terapia de suporte:
    • Transfusões de sangue e plaquetas: Para tratar anemia e evitar sangramentos.
  2. Agentes estimuladores de linhagens celulares da medula óssea
  3. Medicamentos quimioterápicos e hipometilantes
    • Usados em casos mais graves para reduzir os blastos na medula óssea.
  4. Terapias-alvo:
    • Medicamentos como a lenalidomida, especialmente eficazes para a SMD com deleção 5q.
  5. Transplante de medula óssea:
    • É a única opção curativa para a mielodisplasia, indicada em casos selecionados, geralmente em pacientes mais jovens ou com bom estado geral de saúde.

Embora a mielodisplasia seja uma condição crônica e, muitas vezes, progressiva, os tratamentos modernos ajudam a controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 

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